Brasil sai na frente e CVM exige mais transparência nos Relatórios de Sustentabilidade

Um dos grandes desafios na análise dos relatórios de sustentabilidade é a comparação entre documentos divulgados pelas diferentes empresas.

Relatório de sustentabilidade é o documento utilizado pelos investidores para avaliar a performance de diversas empresas sob a perspectiva ESG, e com isso, precificar ou avaliar ativos e o risco na alocação de capital.

E hoje o desafio na comparação entre os relatórios é justamente a falta de padronização destes instrumentos, já que existem no mercado diferentes padrões para confecção dos relatórios de sustentabilidade.

Buscando trazer uma solução para este problema no âmbito das companhias abertas, fundos de investimento e companhias securitizadoras, a CVM publicou Plano de Ação neste mês de outubro, que permite, de forma voluntária, que estas empresas elaborem e divulguem seus relatórios de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade com base no padrão internacional (IFRS S1 e S2) emitido pelo International Sustainability Standards Board (ISSB).

Com isso, o Brasil o 1º país no mundo a adotar o padrão ISSB como normativa para relatórios de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade.

A adoção do padrão ISSB para as companhias abertas, seja na categoria A ou B, fundos de investimento e companhias securitizadoras, será facultativa a partir de 1 de janeiro de 2024 e obrigatória para os exercícios sociais iniciados em, ou após, 1 de janeiro de 2026, apresentados a partir de 2027.

Esta mudança certamente trará aumento da transparência, confiabilidade, consistência e comparabilidade das informações divulgadas, trazendo mais segurança na análise dos riscos e oportunidades relacionados à sustentabilidade que afetam às entidades no mercado de capitais, contribuindo para o desenvolvimento de uma economia sustentável e regenerativa, e trabalhando no enfrentamento e mitigação dos impactos das mudanças climáticas, dos riscos sociais e ambientais.

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